Aparelho psíquico
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Aparelho psíquico designa os modelos concebidos por Sigmund
Freud para explicar a organização e o funcionamento da mente. Para isso, ele
propôs cronologicamente algumas hipóteses, entre as quais as mais conhecidas
são:
- a hipótese econômica, que concerne essencialmente à quantidade e movimento da energia na atividade psíquica;
- a hipótese topográfica, que tenta localizar a atividade mental em alguma parte do aparelho, que ele inicialmente dividiu em consciente, pré-consciente e inconsciente; e a
- hipótese estrutural, na qual ele finalmente dividiu a mente em três instâncias funcionais: id, ego e superego, atribuindo a cada uma delas uma função específica.
Embora cada hipótese represente uma evolução do pensamento
de Freud, não se afirma categoricamente que a mais recente suprime as
anteriores, mas apenas que a partir dali a psicanálise passou a enfocar as
relações entre as três instâncias psíquicas em vez de apenas classificar um
conteúdo mental como consciente ou inconsciente.
ID: é o 1º elemento. É inato, o que significa que a energia psíquica deriva apenas de tendências instintivas de natureza biológica que visam a satisfação imediata na busca exclusiva do prazer. A busca egocêntrica de prazer leva a constantes frustrações e conflitos dado que, no mundo real, não existem condições que permitam que o objecto necessário esteja disponível sempre que o individuo o procura.
EGO: Tem por função orientar as pulsões de acordo com as exigências da realidade, de modo a tornar possível a adaptação do indivíduo ao mundo externo. No seu papel de árbitro na luta entre as pulsões inatas e o meio, o ego, conta com a ajuda de um conjunto de mecanismos de defesa que se vão formando e exercem um controlo inconsciente sobre as pulsões que ameaçam o equilíbrio psíquico do individuo. Estes mecanismos de defesa devolvem ao inconsciente os materiais que procuram tornar-se conscientes.
SUPEREGO: Se considerássemos a criança apenas em termos de id e ego, poderíamos dizer que ela seria perfeitamente amoral. O desenvolvimento do sentido de moralidade só é possível quando ser forma uma outra instância do aparelho psíquico: o superego. Este controlo imposto a partir do exterior tende, pouco a pouco, a ser interiorizado e, por volta dos sete anos, o superego é já uma instância interna que, segundo Freud, atua de modo automático e espontâneo. O superego representa um conjunto de valores nucleares como: honestidade, sentido de dever, obrigações, sentido de responsabilidade e outros. A constituição e a manifestação do superego não eliminam a atuação do id, que se mantém ativo ao longo da vida. Toda a teoria freudiana se desenvolve à roda de conceitos de energia sexual ou libido.
EGO: Tem por função orientar as pulsões de acordo com as exigências da realidade, de modo a tornar possível a adaptação do indivíduo ao mundo externo. No seu papel de árbitro na luta entre as pulsões inatas e o meio, o ego, conta com a ajuda de um conjunto de mecanismos de defesa que se vão formando e exercem um controlo inconsciente sobre as pulsões que ameaçam o equilíbrio psíquico do individuo. Estes mecanismos de defesa devolvem ao inconsciente os materiais que procuram tornar-se conscientes.
SUPEREGO: Se considerássemos a criança apenas em termos de id e ego, poderíamos dizer que ela seria perfeitamente amoral. O desenvolvimento do sentido de moralidade só é possível quando ser forma uma outra instância do aparelho psíquico: o superego. Este controlo imposto a partir do exterior tende, pouco a pouco, a ser interiorizado e, por volta dos sete anos, o superego é já uma instância interna que, segundo Freud, atua de modo automático e espontâneo. O superego representa um conjunto de valores nucleares como: honestidade, sentido de dever, obrigações, sentido de responsabilidade e outros. A constituição e a manifestação do superego não eliminam a atuação do id, que se mantém ativo ao longo da vida. Toda a teoria freudiana se desenvolve à roda de conceitos de energia sexual ou libido.
Exercício
Produza ou encontre uma propaganda que apresente as três instancias pisiquicas apresentadas por Freud.